QUEM SÃO: MARILETE VITORINO, CHICO BATISTA E JANAÍNA FURTADO?


Ainda era criança quando se alegrava ao receber os avôs de Janaína Furtado hospedados na casa de meus avôs Ivo Gregório e Rita Vidal. Era uma alegria só. A canoa estava ancorada à beira do rio e muitas crianças (parentes), se revezavam em carregar àquelas imensas malas e pertences de Geraldo Furtado e Terezinha Furtado. Chegados do seringal. Ao final íamos receber àqueles 'dinheirinho' para comprar algumas coisinhas.

Raimundo Furtado ainda era um rapaz e Antonio Furtado (mais sério) um rapaz inteligente e comportado. Nossa família sempre foram muitos próximos dessa gente humilde e hospitaleira. Janaína Furtado também é assim. De caráter exemplar e humilde representa bem seus ante passados. Nunca íamos imaginar que se tornaria essa política representante do povo de Tarauacá. Uma vereadora.

Naquela época Antonio Furtado ingressou um "namorico" com Amélia Gomes (filha de Antonio Gomes"Tabaco"). Sabíamos que ia dá em casamento. Naquela época era assim, namorou casou. Raimundo Furtado (pai de Janaína), ingressou também um namoro com Flávia Santos ( filha de Negreiros dos Santos e Dagmar da Silva Santos). Não foi pra frente, pois Francisco Pereira dos Santos (meu irmão Gimgim) também disputava o amor daquela bonita jovem irmã do amigo Faílton Santos e Flávio Santos (daí deriva meu nome Flávio Santos em homenagem à essa família que tanto nos ajudou nas épocas duras de nossas vidas).

Chico Batista sempre foi político. Quer queira, quer não. Homem de muitos negócios e de trabalho. Há quem diga que nasceu para disputar votos e ser candidato. Isso estar em sua carreira com 30 anos de vida pública. Já passou por algumas fases ruins de sua vida. Possui trabalho prestado à nossa sociedade tarauacaense e agora será o vice prefeito de Tarauacá. Foi candidato à deputado estadual, e por poucos votos não conseguiu se eleger. Com o apoio do mais famoso dos vereadores, Cabo Orlando. ( na época muito respeitado no esporte de Tarauacá e comunidade rurais). Naquela época faziam o trio "parada dura" com Cabo Orlando, Maranguape e Chico Batista. (apelidado por mim enquanto apresentava os comícios de Vando Torquato em uma das eleições para prefeito de Tarauacá).

Marilelte Vitorino é uma representante da família Vitorino na política de Tarauacá. Ainda era muito "desconhecido" quando ouvia meus pais falarem e dizerem que Odilon Vitorino era o prefeito que Tarauacá merecia. Marilete é casada com Firmino (meu ex professor de matemática na época de ginásio na escola Rosaura Mourão a Rocha), e ao entrar na política assumindo o cargo de vice prefeita me convidou para ajudá-la a desenvolver um trabalho na coordenação do CRAS/TK para logo em seguida me convidar para ingressar no PSD de Tarauacá. 

Uma pessoa de sorriso largo e simpática com todos. Desenvolve um trabalho com as pessoas mais humilde, não cobrando o trabalho desenvolvido em defesa daqueles que enfrentam a justiça. Ela têm nas mãos o poder de revigorar a sensação da população ser mais assistida e abraçada. O dever de garantir a melhoria na qualidade de vida da população mais carente de Tarauacá. 

É o que todos nós esperamos que aconteça de fato. Que todos os tarauacaenses sintam-se privilegiados e orgulhosos de morar na "princesinha do Acre". Que resgate um pouco de nossa história esquecida nos livros de história e de nossa população. Resgatar a memória daqueles que batalharam em prol das conquistas de nossa cidade e que fizeram nos lembrar da época do "buraco quente" e "ponte da aninga". Comércio do seu Júlio Cachico e Mansuêto. Sei lá... Foram épocas marcantes, e talvez me fizeram guardar na memoria que tento relembrar agora. 

São 3 ícones de nossa política tarauacaense e que têm o dever e civilidade de guardar nossas histórias para futuras gerações estudarem e conhecerem. Faço um pouco disso. Relembrar o que foi importante e crucial para a construção de nossa memoria. Cada um tem o papel de fazer a construção daqueles que fizeram o nosso passado ser tão memorável e inesquecível. Espero que estes também possam contribuir para tal finalidade.

De uma forma ou de outra fazemos parte da construção de uma história. Acontecimentos que devem prevalecer na memória e escritos para o que conhecimento de todos de Tarauacá e do mundo.

 (Flávio Santos - Kbym)

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